sexta-feira, 30 de março de 2007

Ainda a respeito de quaresmas e afins,

Não me custa muito vê-los do outro lado, o ódio surge naturalmente porque odeio os azuis e os vermelhos, mais, com toda a naturalidade.
Mas há diferenças.
Surpreendeu-me e muito a facilidade que tive em ver o João Pinto feito nosso (ver-te de verde não sei o que sinto). Custa-me menos habituar-me aos capitães deles vestirem de verde e branco porque entendo que é natural – o Sporting é fácil de gostar.

Depois há os que são mandados embora, e que me ficam atravessados, são as travessuras das nossas direcções de Cascais. Bem vindo Caneira, outros por certo voltarão.
Há jogadores de dois tipos, e há adeptos de dois tipos – eu não sou dos que gostam do desporto, eu gosto é do Sporting, do futebol do Sporting. Não jogava à bola no colégio nem nada, e só entrei em Alvalade aos 17. Ainda assim cresci fanático e fiz o pleno na época que acabou com o jejum. No exílio vou-me afastando do calor, mas não sei se teria aplaudido o jogador que marcou o terceiro golo da nossa selecção ao ser substituído.

Sou mais Sá e Beto do que Figo ou Futre. Gosto do Rui Costa porque ele gosta do benfica, e não gosto do Simão pela mesma razão – porque ele gosta do benfica.